Frio na barriga

Boa noite!

"Mas o SENHOR está assentado perpetuamente; já preparou o seu tribunal para julgar."  (Salmos 9 : 7)

Dá medo, confesso, saber que num determinado momento de nossa existência eterna, estaremos diante de Deus.

E prestar conta de tudo. Mesmo sabendo que Ele sabe de tudo, e conhece o nosso coração e mente, e assim os motivos de tudo.

Mas não andamos com Deus por medo, andamos porque cremos Nele.

Vixi...

Abraços!

NunoAbruzzi

Caminhando eu vou

Bom dia!

"BEM-AVENTURADO o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores."  (Salmos 1 : 1)

"Por causa dos meus irmãos e amigos, direi: Paz esteja em ti."  (Salmos 122 : 8)

"Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos."  (João 15 : 13)

"Vós sereis meus amigos, se fizerdes o que eu vos mando."  (João 15 : 14)

De repente, me veio a mente a lembrança de algumas pessoas. Elas me lembraram de que era "difícil" elas estarem junto a mim e minha família. Lembrei de que, talvez, fosse pelo motivo de vivermos de forma diferente ou termos amigos e cumplicidades diferentes. Logo, comecei a pensar na Palavra e tentar achar respostas.

Me veio a mente o início de minha caminhada na pessoa de Cristo, a qual realmente ocasionou com o afastamento de algumas pessoas e grupos. Então, comecei a pensar o porque deste afastamento? É quase inevitável este processo inicial, talvez por uma condição própria, talvez por uma condição de indução, talvez por condição de falta de entendimento, mas isto ocorre, pois também sei que a avalanche de sentimentos pelo conhecimento da Palavra mexe conosco e isto nos deixa com muita vontade de querer conhecer mais um pouco, sempre que possível.

Jesus caminhava com seus discípulos, no meio de qualquer pessoa, qualquer grupo e multidão, na verdade muitas pessoas iam atrás Dele pois sentiam Nele a verdade.

Confesso que me arrependo de ter me afastado de algumas pessoas, mas sei que algum tipo de período longe também foi importante, mas a caminhada na terra é justamente no meio da multidão. É lógico que quanto mais estivermos caminhando com pessoas, estas podem nos influenciar, mas da mesma forma, nós também podemos, o Q da questão está em como estamos nós. 

Haverá sempre uma oportunidade de estarmos com Deus, até porque ELE é Onipresente, também sempre haverá uma oportunidade de termos comunhão com pessoas mas e as oportunidades precisas de Deus, as quais Ele gostaria que nós tivéssemos com o nosso próximo?

Cristo nos orienta que nos considera amigos, mas também devemos nos atentar para o que Ele pediu. A Palavra nos diz que o conselho a ser pesado não deve ser o do ímpio nem zombar como o ímpio zomba de sua existência, mas como ser luz se ela não for acesa na escuridão?

Uma lanterna tem pouco "poder" de dia, sendo mais útil a noite ou em lugares escuros. Na terra, caminhamos lado a lado com pessoas, homem ou mulher, criança, adulto ou idoso. Cristo andava no meio de toda sorte de pessoas, as que estavam enfermas, alegres, tristes, saudáveis, cristãs, ateus, marginalizados, egoístas, ricos, pobres, etc., e Ele tinha a certeza da sua missão, fé e de quem Ele era.

Porque não seríamos assim?

Porque temos medo de sermos assim?

Eu me arrependo de algumas circunstâncias que me afastaram, ou ainda afastam de algumas pessoas, mas eu sei que a minha convicção na pessoa e na obra de Cristo me faz reconhecer isto e me traz a mente de que se eu sei quem eu sou, para Deus, e não há medo em andar na multidão, pelo contrário, é lá mesmo que devo caminhar, seguindo as orientações do Pai Celestial, pois Deus nunca me freou para ter comunhão com as pessoas, eu que não soube lidar com isso.

Mas a caminhada é assim.

Deus me quer desviado do mal, mas não do próximo. A resposta está no amor de Deus por nós, isto nos dá vida e paz e faz com que sejamos mais humanos, filhos e irmãos.

Há Deus, só tu para ainda ver algo de bom na gente e não se afastar por completo de nossa vida.

Obrigado Deus.

Abraços!

NunoAbruzzi

Sinceramente

Bom dia!

"E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura."  (Marcos 16 : 15)

"E Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento."  (Mateus 22 : 37) "E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo."  (Mateus 22 : 39)

Nos últimos tempos, tenho "sofrido" muito com alguns pensamentos e meditações a respeito do amor. Calma! O que quero dizer é que ao pensar no amor e me deparar com a sua forma de ser e com a significação do seu existir, me remete a algo que eu sei que não sou o único na face da terra que "emperra" nisto: amar o outro.

Ás vezes, encontramos o problema no outro, quero dizer, encontramos no outro muitas razões para não conseguirmos amá-lo, mas seria essa a razão para não amá-lo, mesmo?

E assim, me deparo em muitos dias, nesta questão, amo alguns mas outros não consigo. E isso, me deixa esquisito, muito esquisito.

Por isso que fui tentar achar respostas para o meu "não amor" para com alguns, tentei meditar na Sagrada Escritura, tentei olhar para os outros, olhei para mim mesmo, olhei para outros escritos e no final de tudo o que encontrei: mais algumas dúvidas.

Mas o ponto de partida, confesso que está em mim. Mas acredito que consegui um norte!

Quando lembro de amor, e falo do amor supremo, lembro de alguns textos como os descritos acima, mais o de João 3:16, e estes estão todos relacionados, mas vi que posso me deter em algumas particularidades nestes textos.

Jesus disse, sobre o Evangelho, para irmos e falarmos Dele a todos. E está em cada um uma resposta pessoal e diante do Criador. Falamos do Amor de Deus as pessoas, o qual é real e imutável, mas está em cada ser a responsabilidade de receber a semente e deixá-la florescer em seu coração. É claro que somos cooperadores da obra de Deus, podemos ajudar as pessoas para que possam entender melhor esse amor, e claro o Espírito Santo é o que pode tudo nisso, mas ainda sim o próprio Deus disse que QUEM CRER será salvo, então existe esta situação peculiar diante das Boas Novas, certo? Existem responsabilidades distintas aqui, cada uma em sua importância. E é claro que ao querermos falar de Cristo ao outro,é porque o amamos mas uma instrução foi dada, e nela está implícita o amor, do próximo e de Deus, mas também há uma ação individual, do emissor e do receptor.

E porque pregaríamos então as Boas Novas a alguém? Porque amamos a Deus ou porque amamos o próximo? Nesta situação, me deparo em verdade que o fato de falar de Deus para alguém, em muitos e em muitas situações, nem sempre podem passar pelo "amor", mas pela gratidão, pelo próprio Espírito Santo (é óbvio), por sentir-se amado, e infelizmente as vezes até por um interesse próprio, mas o que quero entender, e entendi, é que a mensagem da cruz relata o amor, expressa o amor, transmite o amor, mas as vezes o amor não é mola propulsora deste mandamento, quando na verdade deveria ser em tudo o que fizemos nesta terra.

Então, se a mensagem da cruz, por vezes, pode ser ministrada como uma ordenança em lugar de amor, creio que ela retrata uma conduta da Obra Salvífica de Cristo. Nisto repercute a obra da Cruz, que no fundo é resultado de amor, expressa o amor supremo e mostra a importância do ser humano para a pessoa de Deus. A Escritura retrata que Deus após a criação achou bom o que fez, provavelmente deve ter gostado muito de tudo, mas viu no homem o que a falta de amor faz, por isso enviou seu filho, por isso veio em carne, por isso abriu mão de sua glória e se manifestou aqui neste plano para nos fazer sentir o amor que devemos sentir.

Tudo, impecavelmente, Deus fez tudo certo e nos mostra tudo, mas chega a nossa vez de expressar, viver e falar de tudo isto. E agora? Como disse, como faremos ou porque fazemos?

Sinceramente, ainda estou no processo de entender o porque faço, qual a mola propulsora de tudo em mim, sei que existem muitas situações, mas uma coisa eu sei, que Deus conhece meu coração e sabe que eu tenho Nele um grande apreço e uma gratidão por sua Palavra.

As vezes olho para a ordenança mais do que para o sentimento, sigo a instrução mais do que colocar-se no lugar do outro, mas eu sei que junto a isto também tem um grande atributo de Deus no homem: fé. Ela me indica tanto o amor como a instrução, as duas andam juntas e porque não dizer que fé, instrução e amor caminham juntas, mas confesso que destes, o amor é o que me desafia, me remete ao que sou e isto por vezes mostra que preciso melhorar, e pensando nisto tudo, que bom ser desafiado por Deus, pois Ele conhece nosso ser por inteiro e sabe tudo o que podemos "render" em suas maravilhosas mãos.

Deus, eis-me aqui. "Vamo junto"...

Abraços!

NunoAbruzzi