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sábado, 28 de novembro de 2015

Porque cuspir no prato que comemos?

Mateus 26:55 Então disse Jesus à multidão: Saístes, como para um salteador, com espadas e varapaus para me prender?

Nestes novos dias de pai, vejo o quanto muitas famílias “peleiam” em pernoites e estradas para prover, digamos, o mínimo para os seus. Muitas situações nem temos como mensurar pois os esforços são tão grandes e dignos que só mesmo o Senhor para saber cada milésimo de segundo vivido neste propósito.

Quando Jesus foi levado ao “indigno julgamento” pelos sacerdotes daquela época, era uma grande piada (com todo o respeito com Deus) pois o único que em todo aquele tempo (e ainda hoje) não tinha motivos para ser julgado, estava sendo. Jesus podia muito bem “infiar” o dedo na cara de muitos (ou de todos) e começar a dissertar: ei você, a tua mãe anda porque Eu a curei; oh rapaz, o teu irmão anda porque Eu o fiz andar; ei querido, teu pai enxerga porque eu cuspi na lama lembra? Ele tinha esse direito, não tinha? Mas Ele sabia que as coisas espirituais não são resolvidas assim, ainda mais a missão gloriosa de nosso Senhor.

Pensando nisso, me vem a mente que a base do evangelho é o arrependimento, e com ele nós mudamos e entendemos que devemos rever e converter ações e palavras.

Pegando por base nossos pais, quantas noites sem dormir por nossa causa e o que fazemos com isso hoje em nós? Quantas vezes eles suaram para nos trazer alimento e o onde está isto em nós?

Nossos irmãos mais velhos, quantas fraldas cagadas trocaram da gente e onde isto está em nós? Os conselhos, afagos, abraços, onde os colocamos em nosso coração? E os mais novos que correram uma carreira muito maior que a nossa e nos possibilitaram viver coisas que talvez achássemos que já haviam morrido?

Amigos e colegas que nos cederam caronas, pagaram despesas, vieram nos trazer consolo em momentos difíceis e isto está onde dentro de nós?

Como podemos trazer a tona estas e outras situações e ponderá-las em nosso coração? É difícil perdoar e amar o estranho, no que diz respeito ao que vai contra o nosso entendimento, mas será que não estamos sendo muito “farizeu” nestes dias? O ideal é que todos se arrependam e se convertam dos seus maus caminhos, não é mesmo, mas quem disse que seria tudo simultaneamente? É necessário partir de um ponto e quem sabe esse ponto não sou eu, ou você?

Sermos gratos é sermos honestos e justos com o nosso semelhante que nos estendeu a mão, ontem e hoje e quem sabe, para o resto da vida.

Ninguém está livre de viver isso, aprender a ser grato, pois isso é algo muito alto, só em Deus mesmo para buscarmos essa graça, mas eu creio que o esforço que possamos fazer para termos essa condição em nós, já renderá bons frutos, principalmente para nós mesmos.

Jesus não nos salva somente para a vida eterna, mas também para a vida terrena, pois o Reino de Deus é vivido no hoje e no por vir.

Devemos pedir a Deus para que Ele nos mostre o foco de nossa gratidão,com Ele, com nossa família, amigos, e tudo mais que nos fez.

Abraços
NunoAbruzzi

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